A espécie Passiflora incarnata é uma das mais estudadas da Família Passifloraceae devido as suas propriedades medicinais. A sua comercialização no mercado farmacêutico está em expansão no Brasil, mas a produção de mudas é um fator limitante devido à baixa taxa de germinação das sementes e irregularidade na formação de mudas. O trabalho teve como objetivo realizar testes de germinação e avaliar o processo desde a coleta dos frutos até a emergência das plântulas e a partir de revisão bibliográfica identificar inconsistências nas técnicas utilizadas, com o intuito de determinar as adequações necessárias para aumentar a taxa germinativa e viabilizar a obtenção de mudas. Objetivando caracterizar os aspectos relevantes para a cultura, foram realizados os seguintes tratamentos: T1 - sementes cremes, sem tratamento, plástico transparente; T2 - sementes cremes, embebida 24h em água, plástico transparente; T3 - sementes marrons, sem tratamento, plástico transparente; T4 -sementes marrons, embebidas 24h em água, plástico transparente; T5 - sementes cremes, sem tratamento, lona preta; T6 - sementes creme, embebidas 24h em água, lona preta; T7 -sementes marrons, sem tratamento, lona preta; T8 - sementes marrons, embebidas 24h em água, lona preta; T9 - sementes marrons, sem tratamento, plástico transparente, após 30 dias de armazenamento. O tratamento que apresentou o melhor resultado foi T9, demonstrando possível dormência temporária logo após a colheita. Ainda foi possível concluir que os frutos foram colhidos antes do maturação fisiológica e que as sementes com potencial germinativo apresentam coloração marrom.
