HER2 POSITIVO
: PREVALÊNCIA, TERAPIAS E SOBREVIDA NO CÂNCER DE MAMA EM GUARAPUAVA-PR (2019-2023)
Palavras-chave:
Câncer de Mama, HER2, TratamentoResumo
O câncer de mama ocorre devido a uma disfunção celular que faz determinadas células crescerem e se multiplicarem desordenadamente, formando um tumor. Sua origem é variada e um dos cânceres que mais acomete mulheres brasileiras nos dias atuais, tornando-o a principal causa de óbito nesse grupo específico. A avaliação do padrão molecular desempenha um papel crucial na determinação do prognóstico e na seleção do tratamento, sendo conduzida por meio de imuno-histoquímica para analisar os receptores característicos de cada subtipo. Este estudo tem como objetivo analisar a predominância do subtipo molecular Receptor tipo 2 do Fator de Crescimento Epidérmico Humano (HER2) positivo em pacientes que receberam um diagnóstico de câncer de mama entre os anos de 2019 e 2023, em Guarapuava, pertencente à da 5° Regional de Saúde, as terapias empregadas e a sobrevida global associadas a ele. A metodologia utilizada é o estudo transversal, de caso prevalente. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos de pacientes tratados e/ou em
tratamento no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo - Unidade 2. Estabeleceuse como critérios de inclusão: i) pacientes com diagnóstico de câncer de mama, subtipo HER2 positivo; ii) pacientes maiores de 18 anos; iii) diagnóstico no recorte temporal estabelecido para o estudo e iv) pacientes tratados em Guarapuava-PR. Adotaram-se como critérios de exclusão: i) pacientes menores de 18 anos; ii) diagnóstico fora do recorte temporal do estudo; iii) diagnóstico de outra neoplasia concomitante e/ou anterior ao diagnóstico de câncer de mama; iv) diagnóstico de câncer de mama não subtipo HER2 positivo; v) tratamento em outra Regional de Saúde; vi) pacientes que abandonaram o tratamento ou continuaram o tratamento em outra regional da saúde e vii) prontuários eletrônicos incompletos (como falta de dados sobre o diagnóstico, subtipo molecular, falta de dados sobre o tratamento escolhido, perda de acompanhamento, falta de dados relacionados à sobrevida do paciente). Os dados foram analisados quantitativamente por meio das ferramentas estatísticas do software Excel. Resultados: Constatou-se mesma prevalência do subtipo molecular HER2 positivo em pacientes tratados na 5ª Regional de Saúde que a média nacional identificada na literatura. Além disso, verificou-se maior sobrevida em pacientes que recebem tratamentos a partir do perfil molecular.