O presente estudo teve como objetivo verificar e analisar as condutasadotadas nas Unidades de Urgência do município de Guarapuava- Paranápara os casos de epistaxe, calculando-se, também, a prevalência decomplicações e sequelas do sangramento de mucosa nasal num período deaté dois anos do primeiro atendimento. O estudo buscou responder se houveadoção de protocolos ou fluxogramas durante a conduta médica. Configurase como um estudo transversal, retrospectivo, analítico e descritivo.Utilizando análise de prontuários eletrônicos de 218 pacientes, obtidosatravés do programa FastMedic, adotado pela Secretaria de Saúde deGuarapuava em suas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), investigou-seo perfil epidemiológico dos diagnósticos de epistaxe, além de informaçõessobre o primeiro atendimento, tal como o local do sangramento, suaintensidade, uso de protocolos, resolução do quadro clínico e presença decomplicação durante o período de tempo proposto pelo estudo. A prevalênciade sequelas ou complicações decorrentes da epistaxe foi de 7,87%, com operfil epidemiológico composto em sua maioria por pacientes acima de 40anos (45,8%) e do sexo feminino (52,3%). Além disso, se evidenciou quetanto a intensidade da hemorragia quanto sua localização apresentaram89,4% e 94,4%, respectivamente, de respostas não informadas. Por fim, 17dos 216 pacientes evoluíram com alguma rinopatia em até dois anos após oprimeiro episódio, e, destes, em 100% dos prontuários não se informou douso de protocolo de atendimento para a conduta no primeiro incidente.
