ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR.

  • HENRIQUE DRESCH
Palavras-chave: Risco cardiovascular, Obesidade, Diabetes, Hipertensão Arterial, Medicina Preventiva

Resumo

Introdução: A OMS estima que ¾ da mortalidade cardiovascular podem serdiminuídos com adequadas mudanças no estilo de vida, e esse é o grande desafiodas diversas diretrizes existentes em prevenção. Objetivos: Realizar a estratificaçãodo risco cardiovascular dos pacientes atendidos pelo sistema público de saúde emuma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Guarapuava-PR. Métodos: Trata-se de umestudo transversal retrospectivo com os pacientes atendidos em uma UnidadeBásica de Saúde na cidade de Guarapuava-PR. Foram selecionados de formaaleatória o prontuário de atendimento de 250 pacientes, e a partir dos dados obtidosno prontuário foi calculado o risco cardiovascular utilizando o método previsto pelaSociedade Brasileira de Cardiologia. Resultados: O Risco Cardiovascular globalencontrado foi de 59,6% como baixo risco, 27,6% como risco intermediário e 12,8%como alto risco. Os resultados obtidos com os fatores de risco diabetes ehipertensão arterial foram de 7,20% de prevalência de diabetes nas mulheres contra14,40% nos homens, já na hipertensão arterial os dados encontrados foram de15,32% nas mulheres e de 38,70% nos homens. O estudo demonstrou que o riscocardiovascular encontrado nas mulheres é menor que o risco encontrado noshomens, nas mulheres 74,40% foram classificadas como baixo risco, 20,80% comorisco intermediário e 4,80% como alto risco. Já para os homens 44,80% foramclassificados como baixo risco, 34,40% como risco intermediário e 20,80% como altorisco. Conclusão: O Risco cardiovascular encontrado na população foi consideradoem sintonia com os dados de trabalhos realizados no território nacional. Ficaevidente que uma estratégia de medicina preventiva que ajude a melhorar os fatoresde risco que atuam sobre uma maior prevalência de HAS, diabetes e síndromemetabólica seriam benéficas para um melhor escore de risco cardiovascular.
Publicado
2022-10-19
Edição
Seção
Artigos