Análise da polifarmácia e das interações medicamentosas por pacientes com Doença de Alzheimer de uma associação em Guarapuava-PR

  • AMANDA RAFAELA MIERZVA ABREU

Resumen

As doenças crônicas e neurodegenerativas apresentam um papel importantena sociedade atual, e dentre as doenças neurodegenerativas a Doença de Alzheimer (DA)é a mais comum, atribuindo a isso, e ao uso indiscriminado da terapia farmacológica. Oobjetivo do presente trabalho foi destacar a importância do acompanhamentofarmacoterapêutico do idoso com DA enfatizando as principais doenças crônicas, asprincipais classes de medicamentos, suas interações medicamentosas, sugerindo umassessoramento do idoso nesse contexto. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo,descritivo e analítico, realizado pela análise de prontuários físicos. Foram analisadas asprescrições de 41 idosos, 13 encontravam-se em CDR2 e 14 CDR3. A média de 5,048 foio número de classes utilizadas, sendo os inibidores da bomba de prótons 31 (76%), osinibidores dos canais de cálcio 28 (68%), e os inibidores da acetilcolinesterase 25 (61%)as classes mais utilizadas. Pacientes com HAS e DM fazem um uso maior depolifarmácia, sendo o valor de p<0,001 significativo para essas doenças. Do total deprontuários analisados, 33 (80,48%) interações medicamentosas. As interações maisprevalentes foram entre antidepressivos 25 (75,75%), antipsicóticos 22 (66,66%). Opresente estudo demonstrou que o elevado número de fármacos prescritos, e ascombinações farmacológicas podem representar potenciais nocivos aos pacientes.
Publicado
2024-05-21
Número
Sección
Artigos