A HISTERIA NO SÉCULO XXI:

ONDE ESTÁ E COMO SE MANIFESTA A HISTERIA ATUALMENTE?

  • Lirio Antonio ANDREGHETTO JUNIOR
Palavras-chave: Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Transtornos dissociativos, Transtornos somatoformes

Resumo

O presente artigo representa não a finalidade, mas o continuum de uma longadiscussão sobre o fenômeno da histeria, que tem seu início enquanto psicopatologiaevidentemente no início da civilização, perpassando pelos domínios da filosofia,sociologia, antropologia, medicina antiga, religião e que existe atualmente sobre osdomínios da medicina moderna, da psicologia e da psicanálise. O trabalho baseadoem historiografia e pesquisa bibliográfica apresenta de um modo amplo o contexto noqual surgiu a nomenclatura “histeria”, e situa o tempo-espaço no qual a designaçãofoi expurgada. O artigo ainda explana a psicopatologia na contemporaneidade,trazendo à tona a sintomatologia histérica no século XXI, bem como seu locus nomanual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-5-TR) e no catálogointernacional de doenças (CID-11). A outrora Histeria atualmente se encontra veladasob outros transtornos e disfunções e é infelizmente negligenciada por não ter maisseu nome nos referidos manuais, levando a diagnósticos orgânicos epsicodiagnósticos equivocados, que em última análise, não possibilitam o manejo e aterapêutica que seriam mais adequados para tais pacientes. Conclui-se que aalteração da nomenclatura “histeria” não extingue sua existência, apenas camufla suaplasticidade em prol de uma correção epistemológica que se fez necessária.

Biografia do Autor

Lirio Antonio ANDREGHETTO JUNIOR
O presente artigo representa não a finalidade, mas o continuum de uma longadiscussão sobre o fenômeno da histeria, que tem seu início enquanto psicopatologiaevidentemente no início da civilização, perpassando pelos domínios da filosofia,sociologia, antropologia, medicina antiga, religião e que existe atualmente sobre osdomínios da medicina moderna, da psicologia e da psicanálise. O trabalho baseadoem historiografia e pesquisa bibliográfica apresenta de um modo amplo o contexto noqual surgiu a nomenclatura “histeria”, e situa o tempo-espaço no qual a designaçãofoi expurgada. O artigo ainda explana a psicopatologia na contemporaneidade,trazendo à tona a sintomatologia histérica no século XXI, bem como seu locus nomanual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-5-TR) e no catálogointernacional de doenças (CID-11). A outrora Histeria atualmente se encontra veladasob outros transtornos e disfunções e é infelizmente negligenciada por não ter maisseu nome nos referidos manuais, levando a diagnósticos orgânicos epsicodiagnósticos equivocados, que em última análise, não possibilitam o manejo e aterapêutica que seriam mais adequados para tais pacientes. Conclui-se que aalteração da nomenclatura “histeria” não extingue sua existência, apenas camufla suaplasticidade em prol de uma correção epistemológica que se fez necessária.
Publicado
2024-05-23
Edição
Seção
Artigos